sábado, 2 de novembro de 2013

Geração touch screen


Quais as implicações do uso de gadgets tecnológicos no desenvolvimento das crianças?

A Visão de 17 de outubro trouxe-nos um artigo de Luísa Oliveira (com fotos de Luís Barra), que nos fala da facilidade com que as crianças se apropriam da tecnologia, muitas vezes passada para as suas mãos num momento em que se quer, apenas, entretê-las para poder fazer alguma daquelas “tarefas de adulto” que nos fazem dar-lhes menos atenção…

Com 2 ou 3 anos aprendem, num ápice, como usar o smartphone ou o tablet, de forma intuitiva; fazem download de aplicações (jogos, música, vídeos) e interagem com a família através dos aparelhos.

Se os gadgets fazem parte da vida, não há que proibir, contudo, competirá aos pais saber estabelecer limites – dosear e vigiar a utilização – ao uso que os filhos fazem deles. Destaco as palavras de Cristina Ponte, investigadora: “sem querer, podem ver cenas chocantes, para as quais não estão preparados”, e a importância de não deixar que estas atividades (por mais educativas que sejam) substituam totalmente as interações reais, tanto mais necessárias quanto menor a idade.

O artigo é interessante e foca vários pormenores e opiniões, pelo que aconselhamos a sua leitura na íntegra.
à velocidade que as coisas mudam,
quando estas crianças crescerem,
as novas tecnologias já serão velhas
(Carlos Filipe, Psiquiatra, citado no artigo)

Sem comentários:

Enviar um comentário