Quais as implicações do uso de gadgets tecnológicos no desenvolvimento
das crianças?
A Visão de 17 de
outubro trouxe-nos um artigo de Luísa Oliveira (com fotos de Luís Barra), que
nos fala da facilidade com que as crianças se apropriam da tecnologia, muitas
vezes passada para as suas mãos num momento em que se quer, apenas, entretê-las
para poder fazer alguma daquelas “tarefas de adulto” que nos fazem dar-lhes
menos atenção…
Com 2 ou 3 anos
aprendem, num ápice, como usar o smartphone ou o tablet, de forma intuitiva;
fazem download de aplicações (jogos, música, vídeos) e interagem com a família
através dos aparelhos.
Se os gadgets
fazem parte da vida, não há que proibir, contudo, competirá aos pais saber
estabelecer limites – dosear e vigiar a utilização – ao uso que os filhos fazem
deles. Destaco as palavras de Cristina Ponte, investigadora: “sem querer, podem
ver cenas chocantes, para as quais não estão preparados”, e a importância de
não deixar que estas atividades (por mais educativas que sejam) substituam totalmente
as interações reais, tanto mais necessárias quanto menor a idade.
O artigo é
interessante e foca vários pormenores e opiniões, pelo que aconselhamos a sua
leitura na íntegra.
à velocidade que as coisas mudam,quando estas crianças crescerem,
as novas tecnologias já serão velhas
(Carlos Filipe, Psiquiatra, citado no artigo)
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