terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

videojogos e violência


Este tema já foi abordado aqui, pelo Hélder, um dos autores deste blog, num post de janeiro que nos permite aceder à entrevista com o Psicólogo Eduardo Sá. Trago-vos a perspetiva de Gee.
Em Bons videojogos + Boa aprendizagem fala-nos dos estudos realizados para verificar a hipótese de haver relação entre os videojogos e a violência (se quem os joga é mais violento).
Os estudos realizados não sugerem a relação - pelo contrário, os investigadores indicam que os jogos violentos são benéficos, pois podem ser a forma de gerir a violência.
Sendo certo que as imagens virtuais produzem efeitos emocionais semelhantes à realidade (daí os jogos serem vividos com intensidade), isso não implica que, fora do contexto do jogo se reproduzam as atitudes que se desenrolam no jogo! - há uma consciência da diferença (as regras do jogo são para o jogo).
Os videojogos permitem viver "realidades" e conhecer mundos e entendê-los - e Gee apela à importância de jogar diferentes jogos, para tomar contacto com diversas realidades e poder pensar sobre elas.
Os pais terão de entender os benefícios dos videojogos para os seus filhos (e saber escolher os apropriados) pois, como diz Gee:


Os bons videojogos são ferramentas de pensamento.

a ler:
Gee, J. (2010). Bons videojogos + Boa aprendizagem. Mangualde: Edições Pedago, Lda.





(conteúdo abordado neste artigo: cap. 2)

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